sexta-feira, 9 de maio de 2014

Livro: O ladrão de Arte de Noah Charney


Sinopse
Em O Ladrão de Arte, três roubos são investigados simultaneamente em três cidades, mas estes crimes aparentemente isolados têm muito mais em comum do que se possa imaginar.
Roma: Na pequena igreja barroca de Santa Giuliana, uma peça de altar desaparece sem deixar rasto a meio da noite.
Paris: Na cave da Society Malevich, a conservadora Geneviéve Delacloche fica chocada ao reparar que o grande tesouro da Sociedade desapareceu, Branco Sobre Branco do Suprematista Kasimir Malevich.
Londres: Na National Gallery of Modern Art, a última aquisição é roubada apenas algumas horas depois de ter sido comprada por mais de seis milhões de libras. Repleto de detalhes históricos fascinantes, diálogos intrigantes, e um enredo de puxar pela cabeça, este primeiro romance de Noah Charney é sofisticado, elegante, e tão irresistível e multifacetado como uma obra de arte.
Críticas de imprensa
"Um primeiro romance muito bem conseguido cheio de bluffs... Charney, um reconhecido perito em crime, preencheu o romance com muitos pormenores intrigantes. Gostei imenso e mal posso esperar por ler mais coisas de Charney."
Publishing News
"Charney não abusa do seu estatuto para falar sobre aspectos criminosos, e o leitor será recompensado com a aprendizagem de muita coisa sobre História da Arte, especialmente sobre arte icónica. O jogo cerrado dura até ao final. Quem são os ladrões, e quem são os investigadores? O Ladrão de Arte é um quebra-cabeças embrulhado num mistério dentro de um enigma."



Opinião:

Este é daqueles livros que já encontram num preço muitooo acessível e que vale a pena ler. Aprendi algumas coisinhas de arte o que é sempre bom. Leitura leva e simples, com personagens engraçadas, que me arrancaram uns quantos risos à uma da manhã (o meu horário de leitura).

Em termos de policial e mistério facilmente se chega ao autor dos roubos, mas ficamos sempre com uma sensação de duvidas até ao final. A pergunta que mantive até ao final foi quem encomendou o roubo, e a resposta não podia ter-me deixado mais surpreendida e satisfeita. 

Em relação aos quadros, fico na expectativa se serão verdadeiros ou falsos os quadros expostos nos museus e igrejas deste mundo fora. Outro ponto essencial, foi a completa alteração da minha opinião em relação à arte contemporanea, visto que eu sou apreciadora da arte antiga e renascentista.
Era daquelas moças que numa exposição de arte moderna, boceja várias vezes, fica impaciente porque está a perder tempo a olhar para quadros pintados de branco com meia dúzia de riscos. O que teria eu dito à uns tempos atrás na presença de um quadro completamente branco, que vale milhões de euros? Teria respondido, quantos quadros desses queres que eu pinte?!
Neste livro, esta ideia do "eu capaz de fazer igual ou melhor" caiu-me por terra. Afinal de contas nunca tinha pensado que aquela obra pode ter um contexto especifico, simbologia, enfim o que quiserem chamar, tal como os quadros renascentista, com a diferença que os segundos podemos apreciar a perícia do pintor.
Mas pronto, foi preciso o Noah Charney me chamar de ignorante, para abrir os olhos.

Este livro vai ficar na minha estante e de lá não vai sair.


Boas leituras!!!!



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2 comentários:

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