Foi com este livro que acabei o dia de ontem, e foi com ele que acordei na minha mesa de cabeceira, junto ao peluche favorito da minha filha.
Se calhar o melhor, é começar mesmo pelo inicio. Ontem decidimos ir passear e espreitar algumas coisas que estão em saldos nas minhas lojas favoritas. Fomos então ao centro comercial Amoreiras, eu, a minha Leonor e a minha mãe. Como é óbvio, se existe lojas que visito em primeiro lugar são livrarias. Desta vez não foi diferente. Já conhecia a existência deste maravilhoso livro, mas ontem tinha-me esquecido completamente dele, até porque tinha deixado em casa o meu livrinho onde aponto tudo, enfim era lá que tinha a lista dos livros que tinha mesmo de comprar.
Andar literalmente à guerra com a Leonor por causa de um livro com um gato na capa, fez o meu olhar encontrar, no meio dos outros, bem escondidos, dois exemplares de Talvez um Anjo, nem pensei duas vezes. E lá o comprei!!!
À noite, já depois de estar tudo a dormir, peguei o livro e comecei, duas horas depois, mais ou menos, com paragens pelo meio para conseguir desanuviar, terminei. Fechei o livro, meti-o em cima da mesa de cabeceira, e fiquei a pensar no que tinha lido.
Esta é uma história difícil, enfim todas as histórias que tenham crianças que passam por dificuldades são difíceis, complicadas de digerir e aceitar. A Filipa (autora) conseguiu que todos os que lessem este livro, ficassem a conhecer a pequena Maria. Mas se ela sofreu, também trouxe muita alegria, sabedoria e principalmente amor. E se a passagem tão curta que a Maria teve neste mundo, com certeza foi com o objectivo de ensinar as pessoas que passaram pela sua vida, o significado de fé, carinho, amor.
Talvez um Anjo marcou-me como nunca nenhum outro livro o fez, e ainda bem, estava mesmo a precisar de ser lembrada do que é viver.
Obrigada Filipa Sáragga por teres partilhado um bocadinho da tua afilhada Maria com todos nós.
Sinopse:
Existem vidas que devem ser partilhadas porque nos ajudam a entender o propósito da nossa existência.
Esta é a história de uma criança única com uma força extraordinária, que tocou todas as pessoas que com ela se cruzaram. Uma criança com uma lucidez espantosa e uma capacidade de amar invulgar. Teve uma vida curta, se avaliarmos pela medida com a qual estamos habituados a olhar o tempo, ou longa, se preferirmos pensar na intensidade de tudo aquilo que viveu em tão poucos anos.
Quando nos focamos nos outros, o amor ganha dimensões únicas. Em muito pouco tempo, esta criança ensinou a todos os que a rodeavam aquilo que alguns só descobrem horas antes de partirem.
Talvez um anjo...
Os direitos de autor deste livro revertem na totalidade para o apoio a crianças doentes e carenciadas.
Mais informações sobre o livro aqui. E também no facebook Talvez um Anjo.
Tenho para ler. Tive o prazer de conhecer a autora, achei-a uma simpatia!
ResponderEliminarParece muito interessante :)
ResponderEliminarIMPRESSIONA-ME IMENSO HISTÓRIAS DE CRIANÇAS QUE SOFREM, PORQUE INFELIZMENTE, NÃO SÃO POUCAS.
ResponderEliminar